O concelho de São Vicente confronta a leste com o concelho de Santana, a sul com os concelhos de Câmara de Lobos, Calheta, Ribeira Brava e Ponta do Sol, a oeste com o concelho de Porto Moniz e a norte com o Oceano Atlântico.
De acordo com os últimos censos de 2021, a população é de 4.874 habitantes, distribuídos por uma área de 78,82 km².
O clima é oceânico, caracterizado por temperaturas amenas ao longo de todo o ano. Apesar de apresentar um índice pluviométrico superior ao da vertente sul da ilha, as temperaturas médias rondam os 24ºC no verão e os 17ºC no inverno.
As principais atividades económicas do concelho são a agricultura, com destaque para a viticultura, e os serviços ligados ao turismo, nomeadamente a hotelaria e a restauração.
Historicamente, o povoamento da costa norte iniciou-se algum tempo depois da colonização da costa sul. A natureza mais acidentada dos terrenos e a densa floresta dificultaram o desbravamento por parte dos colonos. Contudo, a grande abundância de água atraiu-os a explorar e a estabelecer-se nesta vertente da ilha, dedicando-se ao cultivo, principalmente de vinhas e cana-de-açúcar.
Sabe-se que São Vicente pertencia à capitania de Tristão Vaz Teixeira, comarca e jurisdição de Machico e que a sua administração era dificultada pela distância pelo que existia um certo alheamento às questões que ali surgiam. Segundo os re-gistos a única obra marcante realizada no concelho aquando desta administração foi a ponte de pedra que deu nome a um lugar da freguesia.
Em 25 de agosto de 1774, a freguesia de São Vicente foi elevada a vila e sede de concelho por alvará régio, integrando inicialmente as freguesias do Arco de São Jorge, Boaventura, Ponta Delgada, Porto Moniz, São Jorge e Seixal. Entre 1774 e 1898, a composição do concelho sofreu diversas alterações, sendo a sua configuração atual definida pelas freguesias de Boaventura, Ponta Delgada e São Vicente. Estas três freguesias englobam oito paróquias: Vila, Lameiros, Feiteiras, Rosário, Lombada, Ponta Delgada, Boaventura e Fajã do Penedo.
